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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trabalho de campo na Caverna do Diabo, no Parque Estadual do Jacupiranga

A Caverna, cujo nome oficial é Gruta da Tapagem, fica no Parque Estadual do Jacupiranga, ao lado do PETAR (Parque Estadual e Turístico do Alto Ribeira), e é o destaque do que os guias locais chamam de "Circuito Disneylândia", uma série de atrativos familiares que pessoas de todas as idades, até sem preparo físico adequado, podem desfrutar. Saindo do centro de Iporanga, são 32 quilômetros -após atravessar a ponte sobre o Rio Ribeira- até a estrada que leva à Caverna; dali são mais uns três quilômetros. O ingresso custa R$ 5,00 por pessoa, com direito a visita guiada. Após deixar o carro no estacionamento há um percurso -feito a pé, no meio a Mata Atlântica- de 300 metros até a entrada da caverna.


O interior da caverna é iluminado artificialmente (um pecado para os espeleólogos), o que realça a incrível beleza do local. Dos três quilômetros de extensão, somente é possível percorrer aproximadamente 400 metros, mas mesmo nesse percurso é possível observar estalactites, estalagmites, cascatas de calcita e outras formações que decoram os imensos salões da caverna. Há, também, formações bastante curiosas, batizadas pela sua semelhança com seres reais ou imaginários: a figura do diabo, cabeças de coruja, alpinistas escalando montanhas e muitas outras.


Nosso amigo internauta Rogério nos enviou algumas fotos do local onde foi realizado o trabalho de campo em meados de 2009, não participei do trabalho mas pude pesquisar e recomendar é um atrativo para estudar cavernas e suas curiosidade.



Como chegar

Pela BR 116 (Rodovia Regis Bittencourt) são 215 quilômetros, contados a partir da interseção da Av. Prof. Francisco Morato com a Marginal Pinheiros, até Jacupiranga. Dali mais 95 quilômetros, passando por Eldorado, até a cidade de Iporanga. Até a entrada da Caverna do Diabo as condições das estradas são razoáveis; depois são mais 32 quilômetros até Iporanga onde há irregularidades e bastantes defeitos na pista; é bom desacelerar e dirigir com cuidado.






quarta-feira, 19 de maio de 2010

Origem dos nomes dos Estados do Brasil.



  1. Acre: Vem de áquiri, touca de penas usada pelos índios munducurus.
  2. Alagoas: O nome é derivado dos numerosos lagos e rios que caracterizam o litoral alagoano.
  3. Amapá: Segundo a tradição, o nome teria vindo do nheengatu - língua geral da Amazônia, uma espécie de dialeto tupi-jesuitico significando "terra que acaba" ou "ilha".
  4. Amazonas: Nome de mulheres guerreiras que teriam sido vistas pelo espanhol Orellana ao desbravar o rio. Para Lokotsch, vem de amasuru, que significa águias retumbantes.
  5. Bahia: O nome foi dado pelos descobridores em função de sua grande enseada.
  6. Ceará: Vem de siará, canto da jandaia, uma espécie de papagaio.
  7. Distrito Federal: Significa, aquele que provem de terras brasileiras. Nome sugerido por José Bonifácio em 1823 em memorial encaminhado à Assembléia Geral Constituinte do Império.
  8. Espírito Santo: Denominação dada pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho que ali desembarcou em 1535, num domingo dedicado ao Espírito Santo.
  9. Goiás: Do tupi, gwa ya, nome dos índios guaiás, gente semelhante, igual.
  10. Maranhão: Do tupi, mba'ra, mar, e nã, corrente, rio que semelha o mar, primeiro nome dado ao rio Amazonas.
  11. Mato Grosso: O nome designa uma região com margens cobertas de espessas florestas, segundo antigos documentos.
  12. Mato Grosso do Sul: Foi decida a separação do estado de Mato Grosso em 1977 e efetivada em 1979 para melhor administrar e desenvolver uma região tão extensa.
  13. Minas Gerais: O nome deve-se às muitas minas de ouro espalhadas por quase todo o estado.
  14. Pará: Do tupi, pa'ra, que significa mar, designação do braço direito do Amazonas, engrossado pelas águas do Tocantins.
  15. Paraíba: Do tupi, pa'ra, rio, e a'iba, ruim, impraticável.
  16. Paraná: Do guarani pa'ra, mar, e nã, semelhante, rio grande, semelhante ao mar.
  17. Pernambuco: Do tupi, para'nã, rio caudaloso, e pu'ka, gerúndio de pug., rebentar, estourar. Relativo ao furo ou entrada formado pela junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
  18. Piauí: Do tupi, pi'au, piau, nome genérico de vários peixes nordestinos. Piauí é o rio dos piaus.
  19. Rio de Janeiro: O nome deve-se a um equívoco: Martim Afonso de Souza descobriu a enseada a 1º de janeiro de 1532 e a confundiu com um grande rio.
  20. Rio Grande do Norte: Derivado do rio Potengi, em oposição a algum rio pequeno, próximo, ou ao estado do Sul.
  21. Rio Grande do Sul: Primeiramente conhecido como Rio Grande de São Pedro. A Barra do Rio Grande de São Pedro, foi um ponto geográfico estratégico para a fixação do domínio lusitano no sul do país. Local ideal para que lá se instalasse um reduto militar com acesso marítimo ao interior pelo canal Rio Grande que liga a lagoa dos Patos ao oceano.
  22. Rondônia: O nome do estado é uma homenagem ao marechal Rondon.
  23. Roraima: Nome indígena local que significa serra verde ou monte verde. A palavra é formada pela junção de "roro" ou "rora" (verde) com "imã" (serra ou monte).
  24. Santa Catarina: Nome dado por Francisco Dias Velho a uma igreja construída no local sob a invocação daquela santa.
  25. São Paulo: Denominação da igreja construída ali, pelos jesuítas, em 1554 e inaugurada a 25 de janeiro, dia da conversão do santo.
  26. Sergipe: Do tupi, si'ri ü pe, no rio dos siris, primitivo nome do rio junto à barra da capitania.
  27. Tocantins: Nome de tribo indígena que habitou as margens do rio. É palavra tupi que significa bico de tucano.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Acidente do Golfo do México serve como alerta para o pré-sal...

O enorme vazamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, operada pela BP no Golfo do México, que afundou em 22 de abril, ainda não chega a ser o maior desastre ambiental já ocorrido nesse setor, mas está se mostrando o mais difícil de conter.

O vazamento já passa de 16 milhões de litros de petróleo bruto, mas os técnicos admitem que não têm condições de avaliar a quanto pode chegar o volume. Os custos para barrar o avanço da vasta mancha negra são calculados, por enquanto, em US$ 350 milhões.

O cientista Villy Kourafalou, da Universidade de Miami, citado pela revista Newsweek (10/5), por exemplo, disse que as novas tecnologias existentes eram tidas como capazes de assegurar que novos vazamentos na exploração de petróleo não mais ocorreriam. Isso, comentou ele, parece agora demasiadamente otimista. O fato é que, depois do acidente do Golfo do México, todos os sistemas técnicos de segurança das plataformas, bem como os procedimentos adotados, devem passar por uma reavaliação.